"Cid"erada!!!
meus amigos: é necessário que partilhe convosco a pérola musical a que assisti no sábado passado, no Maxime do Manel João, também um local de culto. eu e mais outra centena de pessoas, jovens como eu e vocês que formaram uma fila que metia inveja a qualquer concerto no Coliseu dos Recreios, e surpreendentemente, com uma cultura "Cidesca" bastante alargarda: desde a cabana junto à praia, Anita, o macaco que gosta de bananas e o adieu, aufiedersen, goodbye, todas as letras foram cantadas a pedir e chorar por mais. a chorar estava quase o Cid, que esteve mais de duas horas a cantar e a repetir que aquele era o momento mais alto da sua vida, ao mesmo tempo que mandava calar a sua claque exclusiva com o mais delicado vocabulário vernáculo, afastando (in)discretamente a boca do microfone. à espera da "conjuntura astral favorável" para lançar um novo álbum de originais, o nosso Cid, ele mesmo, no auge dos seus 65 anos e óculos RayBan, vibrava ao seu piano, cantando ainda à boa voz, como nos tempos áureos em que usava o seu disco de ouro para tapar as partes e assim promover a sua vasta carreira, que começou - não percebemos como descarrilou - com o rock progressivo (a minha cultura "Cidesca" enriqueceu tremendamente depois desta experiência!..). Havia ainda os convidados do custume, as Tias e as Pias do nosso JetSet, mas destaco a inesquecível figura do Avô Cantigas, que ainda acicatou mais a veia nostalgica da assistência, cheinhos de vontade de apertar a mão ao amiguinho das criancinhas (estatuto que agora já não me parece tão conveniente... ). O espectáculo foi "sem rede", como repetia a nossa estrela cheio de emoção, e por isso, muito intimista e com aquele cunho jovem de qualquer artista actual e moderno e cosmopolita e urbano dos dias de hoje.
1 Comments:
Ai esta vai levar comentário!
É só dispor de um tempinho.
TUSKKKKK
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