Xikipedia

Xikipedia (pronounced as either "cheek-ee-peedia or chick-ee-peedia") is a multilingual, web-based, free-content "pedia thingy", written collaboratively by errr... volunteers? Welcome to the world of "Xi!" (pronounced "chee").


Thursday, September 28, 2006

Ó PAra ela quase a acontecer!

...já faltou mais. :-)














E diz o povo: "Devia era mas é haver uma por semana!"
Ao que eu respondo: "Uma não... Duas!!"

Porque como diz o provérbio:
Uma OPA por dia dá saúde e alegria.
Duas por semana, é rir à fartazana.
Uma por semana...
Hmmm, É POUCO!

Mais info aqui, aqui e aqui!

Tuesday, September 26, 2006

The Pillowman


há muito que não saía de uma sala de teatro arrepiada. como se cada uma daquelas palavras ficasse em banho maria no meu cérebro porque mais tarde, mais tarde, tenho de ter tempo para voltar a pensar bem nelas, todas, dissecá-las uma por uma, descobrir-me. descobrir tudo, todos, a vida e o que ela quer dizer. o ser humano é fascinante, ao mesmo tempo que me causa repulsa pelas suas, nossas contrariedades. somos maus porquê? somos bons porquê? o que é ser mau ou bom? o que há por detrás das intençõs que escondem outras intenções? que conceitos são estes que nos regem às normas e ao mesmo tempo, quase que podiam justificar as nossas atitudes? li a estória do escritor e do irmão do escritor que entregaram no fim e tentei colar pedaços, activar a memória e lembrar-me do que me disseram todos os sentidos a cada segundo do desenrolar da acção. mas a estória dos dois irmãos confundiu-me ainda mais. e deixou-me inquieta, como se a sentisse tão próxima. dois irmãos e dois polícias. marcas de infância, sentimentos e emoções à flor-da-pele. algo a esconder, mas que é sempre denunciado por um gesto ou uma palavra. estórias infantis e suicídio. porquinhos verdes e homens-almofada a representar o fim do princípio do sofrimento. vão ver. é terrífico e maravilhoso.

Interpretação: Albano Jerónimo; Gonçalo Waddington; João Pedro Vaz; Marco D’Almeida.

Em cena de 07-09-2006 a 15-10-2006
4ª a sáb. 21H30 dom. 17H
encenação de Tiago Guedes

Friday, September 22, 2006

"Quando a saudade aperta..." - o Bacio

Parece que estamos de volta. Foram-se as férias. Au revoir "ponto morto", engrenemos a "1ª"! :-)
As saudades já ameaçavam. E a lagrimazinha no canto do olho estilo Bonga esteve iminente. Dissipemos a carga emocional do momento e continuemos na senda da série "Quando a saudade aperta o coração desperta", desta feita dedicada ao "bacio", vulgo "penico"!

Ocorreu-me que o bacio já foi utilitário imprescindível e transversal em termos de idades e gerações. Mas eis-nos de repente perante uma nova realidade: este "gadget escatológico" parece estar a cair em desuso!! Proponho que: SALVEMOS O PENICO...

Debrucemo-nos então perante o seguinte ponto: penico VS bacio, qual a designação mais apropriada? Esta dúvida faz-me lembrar a luta entre o antigo formato "Betamax" e o agora envelhecido "VHS". Foi o povo que decidiu (e mal - o formato Betamax segundo dizem era de qualidade superior - but who cares!). Aqui devia passar-se o mesmo.
Eu cá acho "penico" mais colorido do que "bacio" (linguística e cromaticamente é saturado qb).

"Penico" é mais do povo. Soa simultaneamente mais brejeiro e infantil. "Bacio" já é coisa séria... Para já lembra palavras tipo "bafio" e afins, que acabam por dar ênfase à conotação "fora do prazo" de quem a ele usualmente recorria.
Às crianças o penico, aos velhos o bacio? Não sei... Mas julgo premente a adopção de um só formato ou designação. O Betamax perdeu para o VHS, e depois surgiu o DVD que acabou com a história. Se se engonhar muito, nem penico, nem bacio. É que já por aí andam as sanitas, retretes e até a algália!

Há algum tempo atrás, qualquer quarto de dormir não prescindia de um par de penicos estrategicamente colocados debaixo da cama do casal. Esse casal hoje já morreu ou está quase a morrer. Presentemente só as crianças de tenra idade recorrem, e de forma involuntária, ao penico, e isto normalmente quando as fraldas deixam de dar conta do recado. Que fazer?

Deixamos o penico confinado ao nicho de mercado do presente? Ou tentamos devolver-lhe a glória do passado? Sugiro que reflictam. Deixo ao vosso critério e consideração, o tipo de iniciativas nobres, a encetar... Salvemos o penico. O tempo urge.

Wednesday, September 20, 2006

a não perder!

vem aí a 4ª edição do Doclisboa que decorre entre 20 e 29 de Outubro na Culturgest.

Quem não tem telhados de vidro, que atire os calhaus da calçada!

Hoje é sobre o sporting! Calha a todos, por isso é comer e calar!

Mas podem conter as lágrimas de terror, lagartinhos! Apanhem os polos do chão, limpem as lágrimas à vela dos vossos veleiritos e despenteiem o cabelo para ficar com aquele efeito Nuno Rogeiro de que tanto gostamos, porque não é para dizer mal do vosso clube, mas antes para o louvar! E isto porque ouvi o seu presidente, o perspicaz e arguto Filipe Soares Franco, na rádio, a dizer que em Inglaterra é que é bom, que o futebol lá é que é bonito e tal, porque no ano passado, a seguir a um jogo em que foi marcado um golo enquanto um adversário jazia estendido no chão, lesionado e a precisar de tratamento, o treinador da equipa vitoriosa, o Sr. Arséne Wenger, exigiu a repetição do mesmo (o que acabou por acontecer).

Pretende Soares Franco, portanto, que o Paços de Ferreira - clube que, como se sabe, é praticamente equivalente ao Arsenal em quase todos os aspectos, exceptuando talvez a dimensão, o histórico de títulos conquistados, as ambições desportivas no início de cada época, o orçamento anual, a nacionalidade, a cor dos equipamentos (principal e alternativos) e a coolness do nome - e, principalmente o seu treinador José Mota, a quem chamam o Arséne Wenger da capital do móvel, se comova com esta fábula da vida real, tocante e enternecedora, verta uma lagrimita ou duas e venha a terreiro exigir a repetição do jogo do último fim de semana, onde beneficiou de um golo marcado com a mão, como um verdadeiro gentleman.

No fundo o carismático líder sportinguista só espera que o José Mota siga os bons exemplos! E não só os vindos da gloriosa Albion, porque é preciso não esquecer que o próprio treinador do sporting, o eloquente e verborreico Paulo Bento, passou a semana anterior praticamente toda a exigir a repetição do jogo contra o Nacional da Madeira, por ter beneficiado de um golo precedido de falta! E isto para não falar do que aconteceu no ano passado... ou já se esqueceram da imagem quase bíblica do mesmo Paulo Bento, de túnica branca, corda ao pescoço e magro como uma top model devido à greve de fome, postrado em frente à sede da liga, envolto num halo de luz branca, divino e coberto de glória, em protesto pela não repetição do jogo contra a União de Leiria, onde não foi validado um golo à turminha do Lis (aquele célebre, que Ricardo defendeu com os dentes, deitado dentro da baliza e com os calcanhares em cima da linha de golo)?

Neste mundo cão que é o futebol português, são estes bons exemplos que nos fazem ter ainda alguma esperança! Já nos tínhamos comovido com a generosidade do porto, que paga viagens e serviços sexuais a árbitros necessitados, agora é com os olhos marejados de lágrimas felizes que assistimos a mais este exemplo vindo do clube diferente! De onde mais poderia vir? Quando um gajo tem legitimidade moral para falar, não tem que ter medo! Bravo Soares Franco! Bravo Paulo Bento!

Agora tem a palavra o Arséne Wenger da capital do móvel... esperemos que esteja à altura!

Friday, September 15, 2006

Tapa na Pantera

Tapa na Pantera é um curta-metragem de ficção brasileiro produzido em 2006 que conta a história de uma senhora usuária de maconha há trinta anos que fala sobre as suas experiências com a droga. O curta obteve grande sucesso na internet em menos de uma semana quando foi colocado no site YouTube, sem a permissão dos autores. Nesse curto espaço de tempo, foi assistido por cerca de 235 mil internautas. A personagem foi criada e interpretada pela atriz Maria Alice Vergueiro.

O título do curta deve-se ao facto da personagem explicar que fumar maconha é como dar um "tapa na pantera": o animal encontra-se quieto e de repente desperta. Foi apresentado no 14° Festival de Gramado na categoria independente. A produção do filme é de Substância Filmes/ Ioiô Filmes, edição de Rafael Gomes, fotografia de Esmir Filho e Mariana Bastos.

O curta aqui.