Quem não tem telhados de vidro, que atire os calhaus da calçada!
Hoje é sobre o sporting! Calha a todos, por isso é comer e calar!
Mas podem conter as lágrimas de terror, lagartinhos! Apanhem os polos do chão, limpem as lágrimas à vela dos vossos veleiritos e despenteiem o cabelo para ficar com aquele efeito Nuno Rogeiro de que tanto gostamos, porque não é para dizer mal do vosso clube, mas antes para o louvar! E isto porque ouvi o seu presidente, o perspicaz e arguto Filipe Soares Franco, na rádio, a dizer que em Inglaterra é que é bom, que o futebol lá é que é bonito e tal, porque no ano passado, a seguir a um jogo em que foi marcado um golo enquanto um adversário jazia estendido no chão, lesionado e a precisar de tratamento, o treinador da equipa vitoriosa, o Sr. Arséne Wenger, exigiu a repetição do mesmo (o que acabou por acontecer).
Pretende Soares Franco, portanto, que o Paços de Ferreira - clube que, como se sabe, é praticamente equivalente ao Arsenal em quase todos os aspectos, exceptuando talvez a dimensão, o histórico de títulos conquistados, as ambições desportivas no início de cada época, o orçamento anual, a nacionalidade, a cor dos equipamentos (principal e alternativos) e a coolness do nome - e, principalmente o seu treinador José Mota, a quem chamam o Arséne Wenger da capital do móvel, se comova com esta fábula da vida real, tocante e enternecedora, verta uma lagrimita ou duas e venha a terreiro exigir a repetição do jogo do último fim de semana, onde beneficiou de um golo marcado com a mão, como um verdadeiro gentleman.
No fundo o carismático líder sportinguista só espera que o José Mota siga os bons exemplos! E não só os vindos da gloriosa Albion, porque é preciso não esquecer que o próprio treinador do sporting, o eloquente e verborreico Paulo Bento, passou a semana anterior praticamente toda a exigir a repetição do jogo contra o Nacional da Madeira, por ter beneficiado de um golo precedido de falta! E isto para não falar do que aconteceu no ano passado... ou já se esqueceram da imagem quase bíblica do mesmo Paulo Bento, de túnica branca, corda ao pescoço e magro como uma top model devido à greve de fome, postrado em frente à sede da liga, envolto num halo de luz branca, divino e coberto de glória, em protesto pela não repetição do jogo contra a União de Leiria, onde não foi validado um golo à turminha do Lis (aquele célebre, que Ricardo defendeu com os dentes, deitado dentro da baliza e com os calcanhares em cima da linha de golo)?
Neste mundo cão que é o futebol português, são estes bons exemplos que nos fazem ter ainda alguma esperança! Já nos tínhamos comovido com a generosidade do porto, que paga viagens e serviços sexuais a árbitros necessitados, agora é com os olhos marejados de lágrimas felizes que assistimos a mais este exemplo vindo do clube diferente! De onde mais poderia vir? Quando um gajo tem legitimidade moral para falar, não tem que ter medo! Bravo Soares Franco! Bravo Paulo Bento!
Agora tem a palavra o Arséne Wenger da capital do móvel... esperemos que esteja à altura!
Mas podem conter as lágrimas de terror, lagartinhos! Apanhem os polos do chão, limpem as lágrimas à vela dos vossos veleiritos e despenteiem o cabelo para ficar com aquele efeito Nuno Rogeiro de que tanto gostamos, porque não é para dizer mal do vosso clube, mas antes para o louvar! E isto porque ouvi o seu presidente, o perspicaz e arguto Filipe Soares Franco, na rádio, a dizer que em Inglaterra é que é bom, que o futebol lá é que é bonito e tal, porque no ano passado, a seguir a um jogo em que foi marcado um golo enquanto um adversário jazia estendido no chão, lesionado e a precisar de tratamento, o treinador da equipa vitoriosa, o Sr. Arséne Wenger, exigiu a repetição do mesmo (o que acabou por acontecer).
Pretende Soares Franco, portanto, que o Paços de Ferreira - clube que, como se sabe, é praticamente equivalente ao Arsenal em quase todos os aspectos, exceptuando talvez a dimensão, o histórico de títulos conquistados, as ambições desportivas no início de cada época, o orçamento anual, a nacionalidade, a cor dos equipamentos (principal e alternativos) e a coolness do nome - e, principalmente o seu treinador José Mota, a quem chamam o Arséne Wenger da capital do móvel, se comova com esta fábula da vida real, tocante e enternecedora, verta uma lagrimita ou duas e venha a terreiro exigir a repetição do jogo do último fim de semana, onde beneficiou de um golo marcado com a mão, como um verdadeiro gentleman.
No fundo o carismático líder sportinguista só espera que o José Mota siga os bons exemplos! E não só os vindos da gloriosa Albion, porque é preciso não esquecer que o próprio treinador do sporting, o eloquente e verborreico Paulo Bento, passou a semana anterior praticamente toda a exigir a repetição do jogo contra o Nacional da Madeira, por ter beneficiado de um golo precedido de falta! E isto para não falar do que aconteceu no ano passado... ou já se esqueceram da imagem quase bíblica do mesmo Paulo Bento, de túnica branca, corda ao pescoço e magro como uma top model devido à greve de fome, postrado em frente à sede da liga, envolto num halo de luz branca, divino e coberto de glória, em protesto pela não repetição do jogo contra a União de Leiria, onde não foi validado um golo à turminha do Lis (aquele célebre, que Ricardo defendeu com os dentes, deitado dentro da baliza e com os calcanhares em cima da linha de golo)?
Neste mundo cão que é o futebol português, são estes bons exemplos que nos fazem ter ainda alguma esperança! Já nos tínhamos comovido com a generosidade do porto, que paga viagens e serviços sexuais a árbitros necessitados, agora é com os olhos marejados de lágrimas felizes que assistimos a mais este exemplo vindo do clube diferente! De onde mais poderia vir? Quando um gajo tem legitimidade moral para falar, não tem que ter medo! Bravo Soares Franco! Bravo Paulo Bento!
Agora tem a palavra o Arséne Wenger da capital do móvel... esperemos que esteja à altura!
2 Comments:
Many gude.
Iore pále,
Bimbis.
Truli many gude. Imprecede mesmo!
Já não sei se sou mais da selecção nacional, do Benfica ou sequer Português. Mas sei que cá em casa pelo andar das coisas, Sport TV, só se for piratada! (...e mesmo assim acho que tinham de me pagar.) Viva o "badminton" como desporto rei!
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