Xikipedia

Xikipedia (pronounced as either "cheek-ee-peedia or chick-ee-peedia") is a multilingual, web-based, free-content "pedia thingy", written collaboratively by errr... volunteers? Welcome to the world of "Xi!" (pronounced "chee").


Friday, February 24, 2006

"Our Hearts Will Beat As One"

ando a sonhar à custa das músicas deste novo álbum de David Fonseca. faz-me pensar em tudo o que se diz em segredo ao coração.

Thursday, February 23, 2006

Reminder

"Este texto que estás a ler… é o que algumas pessoas chamariam uma completa perda de tempo. Um irrelevante pedaço de sabe-se lá o quê. Essas pessoas têm razão. Não tem qualquer uso prático. E é por isso que está aqui. Há poucos e preciosos momentos na vida em que podes desviar a atenção do trabalho, relaxar e lembrar-te que a vida devia ser toda acerca destas pequeninas coisas sem importância. Todas essas coisas não parecem mais do que desperdícios de tempo, até que páras por um segundo, olhas para trás e apercebes-te: isto é Vida. E está a acontecer neste preciso momento".

Tuesday, February 21, 2006

assalto aos 'posts' alheios

alguém se atreveu a corrigir - e ainda que tenha sido exclusivamente com essa nobre intenção - a palavra "Xikipedia" no meu post anterior.
agradeço que tal não volte a acontecer, não me agrada tamanho 'à vontade' com os meus erros. ou os de quem quer que seja.

Monday, February 20, 2006

onde andam os bloguistas do xikipédia?

pois que já me tenho feito esta mesma pergunta de todas as vezes que visito o nosso querido e amado blog. o que será que aconteceu para terem-no devotado ao esquecimento, ao abandono, ao desdém?! eu que nem sequer sou uma grande assídua, lá vou aparecendo, mesmo que nem sempre com grande interesse. mas com boa vontade.
vejam lá, não me abandonem por aqui. parece que é a minha sina. mas é que desta vez bato mesmo a porta e demito-me!

Portugal dos Pequenos & Médios Empregos

e assim reza a estória....
"Tudo começou com um tal Henriques que não se dava bem com a mãe e acabou por se vingar na pandilha de mauritanos que vivia do outro lado do Tejo. Para piorar ainda mais as coisas, decidiu casar com uma espanhola qualquer e não teve muito tempo para lhe desfrutar do salero porque a tipa apanhou uma camada de peste negra e morreu. Pouco tempo depois, o fulano, que por acaso era rei, bateu também as botas e foi desta para melhor. Para a coisa não ficar completamente entregue à bicharada, apareceu um tal João que, ajudado por um amigo de longa data que era afoito para a porrada, conseguiu pôr os espanhóis a enformar pão e ainda arranjou uns trocos para comprar uns barcos ao filho que era dado aos desportos náuticos. De tal maneira que decidiu pôr os barcos a render e inaugurou o primeiro cruzeiro marítimo entre Lisboa e o Japão com escalas no Funchal, Salvador, Luanda, Maputo, Ormuz, Calecut, Malaca, Timor e Macau. Quando a coisa deu para o torto, ficou nas lonas só com um pacote de pimenta para recordação e resolveu ir afogar as mágoas, provocando a malta de Alcácer-Quibir para uma cena de estalo. Felizmente, tinha um primo, o Filipe, que não se importou de tomar conta do estaminé até chegar outro João que enriqueceu com o pilim que uma tia lhe mandava do Brasil e acabou por gastar tudo em conventos e aquedutos. Com conventos a mais e dinheiro menos, as coisas lá se iam aguentando até começar tudo a abanar numa manhã de Novembro. Muita coisa se partiu. Mas sem gravidade porque, passado pouco tempo, já estava tudo arranjado outra vez, graças a um mânfio chamado Sebastião que tinha jeito para o bricolage e não era mau tipo apesar das perucas um bocado amaricadas. Foi por essa altura que o Napoleão bateu à porta a perguntar se o Pedro podia vir brincar e o irmão mais novo, o Miguel, teve uma crise de ciúmes e tratou de armar confusão que só acabou quando levou um valente puxão de orelhas do mano que já ia a caminho do Brasil para tratar de uns negócios. A malta começou a votar mas as coisas não melhoraram grande coisa e foi por isso que um Carlos anafado levou um tiro nos coiratos quando passeava de carroça pelo Terreiro do Paço. O pessoal assustou-se com o barulho e escondeu-se num buraco na Flandres onde continuaram a ouvir tiros mas apontados a eles e disparados por alemães. Ao intervalo, já perdiam por muitos mas o desafio não chegou ao fim porque uma dona vestida de branco apareceu a flutuar por cima de uma azinheira e três pastores deram primeiro em doidos, depois em mortos e mais tarde em beatos. Se não fosse por um velhote das Beiras, a confusão tinha continuado mas, felizmente, não continuou e Angola continuava a ser nossa. Mesmo que andassem para aí a espalhar boatos. Comunistas dum camandro! Tanto insistiram que o velhote se mandou do cadeirão abaixo e houve rebaldaria tamanha que foi preciso pôr um chaimite e um molho de cravos em cima do assunto. Depois parece que houve um Mário qualquer que assinou um papel que nos pôs na Europa. Com o Jorge houve ainda tempo para transformar uma lixeira numa exposição mundial e mamar dois secos da Grécia na final.
E o Cavaco?... O Cavaco foi com o Pai Natal e o palhaço, no comboio, ao circo".

FIM

Tuesday, February 14, 2006

Manifesto ao Dia dos Namorados

Eu até gosto de namorados, e até gosto dos dias dos namorados e até acho giro e tudo e tudo. Agora: não haver entre 9 restaurantes um que tenha uma mesa livre para 3 pessoas... é demais!
parece que Lisboa se encheu de casais que já não têm imaginação para preparar um jantar caseiro à luz das velas e com direito a sobremesa - literalmente. isso é que é fugir da convenção!
portanto, namorados deste país, toca a ser original e ir jantar fora nos restantes 364 dias do ano. e deixarem as mães e as amigas da mães e as filhas irem jantar fora tranquilamente.

Wednesday, February 08, 2006

PERIGO: CRIMINOSO À SOLTA

aconselho vivamente a que não se aproximem de mim nos próximos 360 dias. eu fui declarada criminosa e estou de pena suspensa. quer dizer, duas penas suspensas, embora tenha ficado suspensa a primeira vez em Novembro por um crime ocorrido depois deste segundo crime e do qual só fiquei suspensa hoje. ou seja, 360 dias de culpa acumulada por crimes hediondos, daqueles que saem nas primeiras páginas do 24 Horas ou do Jornal O Diabo ainda existe?!). não viram?!
pois é, meus amigos - sou uma criminosa. um perigo para a vida pública. eu sou tão má tão má que devia estar nos calabouços, sem comer nem beber, pelo menos um dia ou dois. que é para ver se aprendia. daquelas criminosas que passam sinais vermelhos na Avenida de Roma às 12h45 ou que têm a infelicidade de ser vista a desligar o telemóvel parada na saída da 2ª circular à espera que a deixem entrar na Estrada de Carnide às 08h40 de uma bela manhã solarenga. quase tanto quanto o macho municipal de fato macaco e no seu carro de reboque que abre o vibro para por a cabecinha de fora e espreitar para as minhas pernas que iam confortavelmente numa mini-saia. de arrasar, é verdade. será que também vou receber uma cartinha por atentado ao pudor? pois que me tratou por "ai é, estás a falar ao telemóvel, agora é que vais ver como é que é, encosta mas é aí". pensei que estava a sonhar. mas rapidamente percebi que não, isso tinha sido a noite anterior, uma noite que por acaso tinha sido mesmo muito especial e nada podia estragar-me essa lembrança. pensava eu.
o filme é digno de cartaz, acreditem: fui inclusivé ameaçada de que podia ir a tribunal porque o tentei "atropelar" ao enconstar o carro na berma, como me foi gritado para que toda a audiência adjacente, que incluiu todo o trânsito próprio numa estrada como a dita áquela hora+o trânsito criado pelo carro de reboque a ocupar o lugar dos autocarros+ os srs que os esperavam na paragem+ os srs empregados das lojas em redor. pois a verdade é que o Sr. Polícia do fato de macaco azul e que tinha vindo "de uma cena gigante lá na Damaia" depois de mostra como é macho e sem temor de uma menina de mini-saia, se foi sentar confortavelmente no seu lugar e me deixou mais de uma hora à espera só depois percebi porquê - tinha chamado um outro Sr. Polícia da PSP, este já mais bem fardadinho, para me passar a dita coima. pois bem. até fiquei com pena do Sr. Polícia do fatinho engomado, porque ao Sr. do fato de macaco azul nunca mais dirigi a palavra. e não ser para lhe responder quando me perguntou "tens dinheiro?". só de pensar nisto fico enjoada. sinto-me uma perfeita anormal. mais do que o Sr. do fato macaco azul. por ter deixado que tudo isto acontecesse e não ter feito nada.
bom, com esta conversa toda já gastei uns minutos à entidade laboral à qual tenho de agradecer o patrocínio da minha liberdade condicional. é o que eu digo, tudo tem o seu preço na vida. deviamos vir com etiquetas, ao menos não precisavamos fingir que vivemos na liberdade democrática. p** que os pariu a todos.

Tuesday, February 07, 2006

Pérolas Infantis

"Silêncio é o Barulho baixinho!..."
Sara Peixoto, 3 anos

"Um livro tem palavras que fazem sonhos."
Joana Cruz, 3 anos

"Poesia é uma coisa que não é a mesma coisa mas é igual"
Beatriz Bruno Antunes, 4 anos

"Este gelado até inverna as mãos."
Gonçalo Gonçalves, 4 anos

"Estou com tosse. Engoli frio um dia."
Inês Fernandes, 4 anos

"Eu faço magia quando abraço o meu pai."
Cláudio Almeida, 4 anos

"Quando o ar cheira bem é porque os autronautas no espaço estão a comer rebuçados."
Gustavo Almeida, 5 anos

"O céu à noite é um lençol com estrelas."
Gustavo Almeida, 5 anos

"O Amor é o dobro."
João Cassola, 5 anos

"Os namorados são amigos de casamento"
Areana Semedo, 6 anos

há dias de 'cocó'

para não dizer de merda. ai porra disse merda. mas há mesmo dias em que só apetece fugir para bem longe.
e ainda nem sequer sei de que se trata a carta do Ministério da Administração Interna...

Monday, February 06, 2006

Snaked

Siemens cria telemóvel que se adapta ao corpo como uma pulseira

Uma empresa que desenvolve protótipos e produtos inovadores para a Siemens criou um telemóvel flexível que se adapta ao corpo como uma pulseira.

O «Snaked» parece, como o nome indica, uma cobra (pequena) pois enrosca-se à volta do braço ou do tornozelo. Desenvolvido para a Siemens pela empresa Product Visionaires, este terminal aponta especialmente para o público feminino.

Além de leitor de MP3, o «Snaked» inclui ainda algumas funções utilizadas em ginásio para monitorizar a actividade física, bem como o estado emocional do utilizador.

No entanto, trata-se apenas de um protótipo sem produção comercial decidida.

In: http://www.telemoveis.com/

helppppppppppp!..............desk

eu quando for grande quero ser técnico de manutenção. seja lá do que for. olha que não é nada mau, andar de um lado para o outro numa carrinha, de auricular bluetooth no ouvido, com o fato macaco que agora até está na moda, a ver as 'babes' a passar na rua, parar para beber uma 'jola' à hora do lanche e ir para casa às 5 da tarde para beber mais outra antes do jantar. descobri hoje que só pela deslocação destes técnicos de manutenção são €50. pelo serviço em si, foram apenas €12: a simpatia e aconselhamento deram jeito, mas a verdade é que fiquei sem saber qual era o problema - podia ser isto ou provavelmente aquilo mas tudo parece estar a funcionar normalmente. porra. para ter simpatia e aconselhamento ia ao Professor Karamba.
enquanto estava a passar o cheque pensei em como será que vivem as pessoas hoje em dia. quando têm de pagar a deslocação de um médico a casa para um filho que está doente. ou quando as cheias lhes destroem o telhado e não têm seguro. ou quando não têm dinheiro para fazer a despensa do mês. e em como os meus euros seriam muito mais bem empregues em qualquer uma das opções.
vivemos num país de 3o mundo disfarçado de civilização.
regressei ao trabalho com pouca vontade. não pela deslocação (que essa até é bem paga pelos 190 do A3) mas a pensar que é esse mesmo trabalho que me permite passar um cheque de €62 para arranjar o que não precisa ser arranjado mas que como não sou técnica de manutenção não sei. que é esse mesmo trabalho que me paga o médico e a despensa e mantém o seguro da casa activo. que é esse trabalho chato e rotineiro que me permite viver... bem?!
a felicidade é apenas um hobby.
também recebi mais uma carta do Ministério da Administração Interna. mas não me apetece falar disso. por hoje já chega de misérias.

Redassão

"O mano"

Quando eu tiver um mano, vai-se chamar Herrare porque Herrare é o mano.

Eu vou gostar muito do meu mano.

Fim.

Thursday, February 02, 2006

Chief Rodriguez @ Lounge


























It's 2 nite! B there or B square...

na cama com a gripe

assim de repente apetece-me cantar:
"mãe querida, mãe querida
o melhor que agente temmmmm
não há outro amor na vida
igual ao amor de mãeeeeeee"
...porque se não fosse ela eu tinha morrido! desfalecido. definhado, entre o pulmão que quase me sai pela garganta e o ranho verde da especturação. numa sauna que não embeleza a pele. maldita gripe que desde sábado até então cozinhou os meus miolos em temperaturas escaldantes. maldito e irritante pingo no nariz que consumiu por si só 6 pacotes de lenços de papel Cien. maldito cabelo amassado e pessonhento que nem o novo corte no cabeleireiro lá das bandas do sapato me valeu. maldito e decadente o cheiro dos lençois já há dias a conservar-me, sem que me apetecesse mudar de posição. e tudo isto a combinar com a palete de cores da minha cara - amarelo, branco e cinzento. pior que a noiva cadáver, que ao menos era sexy. estar de cama com gripe não é propriamente um cenário agradável e é por isso mesmo que eu dispenso grandes movimentações em meu redor. fico com o pior dos humores e só me apetece dizer mal da vida, não consigo concentrar-me em nada que não a minha dor, a prostração que os malvados xaropes e Aulins e BenUR, o herói da gripe! obrigam, como se andasse pedrada mas sem ser com droga, entes fosse, droga daquela droga que faz rir. até do emprego fico com saudades, das longas filas para entrar na 2ª circular, do mau-humor dos colegas, das chatices com o dinheiro que não é meu, enfim. estava mesmo a arder em febre. depois comia e dormia. e depois pensava e ainda pensava mais porque há tempo para pensar em tudo ainda mais do que é normal. deve ser provavelmente a única altura das nossas vidas em que queremos que o tempo passe, passe muito. e rápido. e ele - filho de outra mão qualquer - passa lento. muito lento. quando estou doente sinto que devia ser o centro do mundo. está a nevar?! quero lá saber! e eu, e eu??!! - até pareço um gajo a falar. mas eu admito, sou tão piegas quanto eles quando estou na cama contra a minha vontade. e com a maldita da gripe.
além de gripe padeço sempre de uma enorme solidão. não há alma caridosa que nos faça um telefonemazito a saber como estamos. mesmo que seja de circunstância. mesmo que não tenha mais nada para fazer. mesmo que seja no intervalo da aula de ginástica ou na fila do supermercado. mesmo que tenha de pedir dinheiro emprestado para carregar o telemóvel. não há ninguém que nos venha alegrar o dia cinzento. ninguém se lembra. está tudo ocupado na vida do dia a dia. e o pior é quando tentamos ligar e não nos ligam de volta, pensando "agora não tenho tempo, já ligo"- e de intenções está o inferno cheio. eu sei que sou um bocado lamecha com estas coisas. oh pá pois sou. e só não sente quem não é filho de boa gente e eu sou. mas eles também sabem, e nem por isso me fazem a vontade. olhem lá, custava muito dar um alôzinho, custava?...
por tudo isto e MUITO MAIS, impõe-se uma menção honrosa à minha mamã. chamem-me menina da mamã quantas vezes quiserem, mas o que é certo é que não há ninguém no mundo que, até mal cheirosos e sem lavar os dentes há dois dias, se inclina e nos dá um beijo na testa. ouve as nossas resmunguices e cozinha o nosso prato preferido para comermos um pouco mais de nada. que mesmo em silêncio me deu esse 'quentinho' que eu precisava. que mesmo longe da minha vista, as paredes da casa denunciavam. e que no final do dia, antes de fechar a porta para ir para casa dela, me espreitava até à última nesguita, e perguntava:
"queres que fique mais um bocadinho?"