O silêncio nem sempre é de ouro...
Atravessamos um período de crise de palavras. Ou melhor, não são as palavras que estão em défice, e sim a forma como (não) as usamos. Como não as veículamos. Como não as comunicamos. Neste contexto, o silêncio é tiro e queda para o ruído, o dito boato ou conversa de 'pé de orelha' nos corredores do pensamento, onde quem se cruza é trespassado por uma série de mensagens difusas, mas que o inconsciente retém. Quando o processo de comunicação não flui, instala-se o silêncio surdo da dúvida, do medo, da instabilidade que nos ataca os tímpanos e a vida, os sonhos que dormem a correr, tudo o que nos deixa desesperados e confusos, mergulhados num banho de incerteza dúbia - afinal, não sabemos mesmo do que se trata, pois não?
Não podemos ser cúmplices deste silêncio. Não podemos esperar passivamente que alguém nos venha dizer que finda a época silenciosa. Podemos não controlá-la, mas cabe a cada um combatê-lo com as armas do coração e os músculos do cérebro até encontrar formas de acabar com esse ensurdecedor e atordoante silêncio. É como se o seu eco fosse tão sonoro que quase não se distingue uma coisa da outra, a luzinha fundida da paranoía, a pressão da maldicência.
Julgo que a solução seria simples: bons e maus, chefes e empregados, pais e filhos, namorados e amantes sentar-se-iam num frente a frente, moderado pelo Sr. bom-senso, e trocariam ideias sem defesa nem ataques. Perguntas e respostas. Os porquês. No final, e fosse qual fosse o resultado - que não conhece outro caminho que não o do diálogo construtivo - seria sempre positivo: nada de fazer como o Carrilho - olhar de frente o interlocutor e aceitar a trégua. Mesmo que a verdade seja um caminho que preferiamos não tomar naquele momento. Mas a verdade vai formosa e segura. Sempre, não se duvida disso nunca.
Digam lá que metade dos problemas do mundo não se resolveriam se as pessoas comunicassem, interagissem, se misturassem e saíssem dos seus pedestais, muros e paredes blindadas, ao invés de nos juntarmos aos mediocres que se escondem atrás das saias do medo ou preferem ficar na ignorância a que a dúvida os submete.
De outro silêncio, falaremos no dia que se transforme em ouro...
Não podemos ser cúmplices deste silêncio. Não podemos esperar passivamente que alguém nos venha dizer que finda a época silenciosa. Podemos não controlá-la, mas cabe a cada um combatê-lo com as armas do coração e os músculos do cérebro até encontrar formas de acabar com esse ensurdecedor e atordoante silêncio. É como se o seu eco fosse tão sonoro que quase não se distingue uma coisa da outra, a luzinha fundida da paranoía, a pressão da maldicência.
Julgo que a solução seria simples: bons e maus, chefes e empregados, pais e filhos, namorados e amantes sentar-se-iam num frente a frente, moderado pelo Sr. bom-senso, e trocariam ideias sem defesa nem ataques. Perguntas e respostas. Os porquês. No final, e fosse qual fosse o resultado - que não conhece outro caminho que não o do diálogo construtivo - seria sempre positivo: nada de fazer como o Carrilho - olhar de frente o interlocutor e aceitar a trégua. Mesmo que a verdade seja um caminho que preferiamos não tomar naquele momento. Mas a verdade vai formosa e segura. Sempre, não se duvida disso nunca.
Digam lá que metade dos problemas do mundo não se resolveriam se as pessoas comunicassem, interagissem, se misturassem e saíssem dos seus pedestais, muros e paredes blindadas, ao invés de nos juntarmos aos mediocres que se escondem atrás das saias do medo ou preferem ficar na ignorância a que a dúvida os submete.
De outro silêncio, falaremos no dia que se transforme em ouro...
4 Comments:
Meaning what? É de quê?! Prata? :-)
não percebes nada disto, pá!..
Não percebes: eu quando comentei não me aparecia ainda o texto, só o título! Daí que não dava para perceber!
claro que percebo, pá! entre nós o silêncio é de ouro:-)
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